terça-feira, 8 de setembro de 2015

A voz era rouca, grave, ensurdecedoramente deliciosa.
A surpresa desse reencontro, fez de sua vida um inferno. Mal sabia ela que estava prestes a se envolver com um sociopata.Olhar doce e provocante, sobrancelhas acentuadas, voz penetrante, ele tinha todas as características que lhe atraíam. Sorridente e gentil foi conquistando tudo e todas por onde esteve. Carismático, se fez presente diuturnamente, onde os minutos sem a presença, torturavam-na vorazmente.Pacientemente, a teia foi erguendo de maneira minuciosa e precisa, para que tivesse garantias de não sofrer retaliações caso fosse descoberto. E foi. Uma, duas, três vezes. Na teia imunda e asquerosa que teceu, envolveu pessoas, machucou e usou outras onde para se satisfazer, não mediu esforços, presentes ou disfarces.
Nunca deu ouvidos a suplicas ou apelos que lhe foram feitos. Pessoa assim não sente nada. Nem amor, dor, culpa e tampouco remorso. Apenas viram uma página, deixando uma vida completamente destruída como se nada tivesse ocorrido.





Diz o ditado que um homem não viveu se ele deixou de fazer 3 coisas: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
Conto com vc para realizarmos o pouco que falta.